Quais exames básicos todo homem deve fazer para saúde sexual?

Quais exames básicos todo homem deve fazer para saúde sexual?
Quando atendo um paciente pela primeira vez e toco no assunto “saúde sexual”, percebo que existe muita dúvida sobre quais exames realmente ajudam. Já recebi perguntas do tipo: “Doutor, só exame de sangue resolve?” ou “Com que frequência devo ir atrás desses exames?”. Com tantos relatos atravessando minhas consultas, senti necessidade de listar, de forma clara e sincera, quais são os exames laboratoriais, hormonais e de imagem que, na minha opinião, todo homem deveria considerar para cuidar, de verdade, da saúde sexual. Quero compartilhar o que vejo no dia a dia do meu trabalho aqui no projeto do Site Dr. Guilherme Braga, onde sempre priorizo orientar de forma individualizada, baseada em evidências e com o olhar atento para o que realmente faz diferença na vida do homem.
Prevenção não é sobre medo, é sobre liberdade.
Acompanhe este artigo até o final para entender o papel de cada exame, quando procurar, como faz sentido para o seu momento de vida e como cada um deles previne problemas que atrapalham sua satisfação e autoconfiança. Vou explicar de um jeito simples, com exemplos e vivências reais, e já adianto: cuidar da saúde sexual é como cuidar de qualquer outro aspecto da nossa vida – exige atenção, honestidade e um pouco de coragem para enfrentar o espelho.
Por que fazer exames voltados à saúde sexual é tão relevante?
Eu noto que, mesmo entre homens informados, existe uma resistência em falar sobre disfunções ou buscar exames preventivos. Às vezes, é vergonha. Muitas vezes, o famoso “isso não vai acontecer comigo”. Mas, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, mais da metade dos homens brasileiros já relatou dificuldade em manter uma ereção. Você não está sozinho. O tabu atrapalha.
Os exames básicos investigam não apenas sintomas evidentes (como disfunção erétil), mas também silenciosos distúrbios hormonais, inflamações e riscos de doenças sexualmente transmissíveis. Às vezes, a vida sexual começa a falhar por um motivo mascarado: diabetes, colesterol alto, queda da testosterona, infecções ou até alterações na próstata. Sem investigação, o problema só aparece quando já está prejudicando outros aspectos da vida do homem.
Além disso, há crescentes estudos mostrando aumento de diagnosticados com sífilis e HIV entre homens jovens, segundo dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids e pesquisas recentes alertam para a importância da testagem precoce.
Exames laboratoriais que ajudam a manter a saúde sexual em dia
Os exames laboratoriais são, quase sempre, o ponto de partida. Eles avaliam sangue, urina e outros fluidos do corpo. Alguns exemplos que sempre oriento meus pacientes a considerarem:
- Hemograma completo: Mede glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. Ajuda a detectar inflamações, infecções ocultas, anemia e outras condições que podem impactar o desempenho sexual.
- Glicemia em jejum: O diabetes é um grande inimigo da ereção. Uma glicemia alterada pode ser o primeiro sinal de risco.
- Perfil lipídico: Avaliar colesterol total, LDL e HDL permite saber se há obstrução nas artérias, o que prejudica a circulação peniana e, consequentemente, a ereção.
- Creatinina e função renal: Insuficiência renal pode causar queda da testosterona e até desequilíbrio de líquidos – impactando libido e resposta sexual.
- Função hepática (TGO, TGP, GGT): Distúrbios do fígado alteram metabolismo hormonal.
- PCR (proteína C reativa): Um marcador de inflamação que, se elevado, pode até sinalizar problemas vasculares influenciando na performance sexual.
- Exame de urina: Ajuda a excluir infecções urinárias ou inflamatórias que estejam prejudicando o trato genital.
Recomendo que, para homens a partir dos 30 anos, estes exames sejam realizados anualmente, ou conforme orientação do urologista. São exames de baixo custo, de fácil acesso e fornecem um panorama inicial bastante robusto sobre riscos ocultos para a saúde sexual.

Os exames hormonais: essenciais para entender andropausa, libido e ejaculação
Quando o paciente relata diminuição do desejo sexual, fadiga, perda de ereções matinais ou mesmo dificuldade para ganhar massa muscular, o alarme pessoal já soa para mim: pode estar acontecendo uma alteração hormonal.
Aqui, os exames mais solicitados (e que explico sempre com calma para que não haja ansiedade com números isolados):
- Testosterona total e livre: Mede as principais formas do hormônio no sangue. Valores baixos sugerem andropausa, fator comum para queda da libido e disfunção erétil (tema que exploro em detalhes na página sobre baixa testosterona e reposição hormonal).
- SHBG (globulina transportadora de hormônios sexuais): Esse marcador ajuda a entender se a testosterona disponível está realmente ativa no corpo.
- LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante): Avaliam função testicular e hipófise, detectando causas centrais de déficit hormonal ou infertilidade.
- Prolactina: Níveis elevados podem estar ligados à perda de desejo sexual, além de problemas como tumores hipofisários.
- Estradiol: Importante principalmente nos casos de ginecomastia, disfunção erétil resistente e alterações do humor.
Esses exames hormonais são fundamentais na investigação de relatos de disfunção erétil, ejaculação precoce ou dificuldade para manter ereção em homens de qualquer idade. Costumo pedir principalmente para homens acima dos 40 anos, mas em qualquer faixa etária quando há sintomas sugestivos.
Vale destacar que nem sempre laboratórios generalistas analisam com a sensibilidade desejada esses marcadores. No projeto Site Dr. Guilherme Braga, ofereço análise criteriosa desses resultados e uma orientação personalizada. Vejo que esse suporte individual é um diferencial, sobretudo em comparação a outros serviços, que acabam padronizando o atendimento e não consideram o contexto de vida, histórico e expectativa de cada paciente.
Hormônios desregulados refletem na autoestima e no relacionamento.
Testes para infecções sexualmente transmissíveis: saúde sexual não é só performance
Hoje em dia, os exames para ISTs são mal interpretados: ou se faz só depois de um comportamento de risco, ou são negligenciados no check-up preventivo de rotina. Considero um grande erro! A professora Silvia Figueiredo Costa, da Faculdade de Medicina da USP, reforça que o Brasil ainda carece de capacidade de testagem adequada para ISTs, o que pode levar a diagnósticos tardios e consequências sérias.
Pela minha vivência, indico pelo menos estes exames:
- HIV: Teste de anticorpos (sorologia ELISA ou teste rápido); para situações agudas, PCR pode ser necessário.
- Sífilis (VDRL ou FTA-Abs): Simples, barato, e detecta infecção ativa ou cicatrizada.
- Hepatites B e C (sorologias): Muitos homens nunca se testaram, mas infecções silenciosas são comuns.
- Clamídia e gonorreia (PCR, secreção ou urina): Causam dor ao urinar, secreção e podem evoluir sem sintomas, gerando infertilidade a longo prazo.
Mesmo assintomático, é recomendável realizar esses exames pelo menos anualmente em homens sexualmente ativos, especialmente se trocam de parceiras ou não usam preservativo. Tenho acompanhado jovens que descobriram infecções só após complicações, algo que poderia ter sido evitado com testagem regular, conforme revelam levantamentos do Fiocruz.
Outros serviços até oferecem exames, mas não raro deixam de lado o acompanhamento pós-resultado, algo que vejo frequentemente frustrar pacientes que me procuram após consultas anteriores. No Site Dr. Guilherme Braga, faço questão de orientar, desde a interpretação, até os encaminhamentos e tratamentos, se for o caso. Esse acompanhamento faz toda diferença.

Exames de imagem: a anatomia também revela respostas
Laboratórios e hormônios cumprem papel central, mas não substituem os exames de imagem na avaliação profunda da saúde sexual. Com frequência, faço recomendações como:
- Ultrassonografia peniana com Doppler: Avalia fluxo sanguíneo, identifica placas ou fibroses (que podem causar curvaturas, como na doença de Peyronie), além de revelar possíveis traumas internos. Indispensável para investigar causas vasculares na disfunção erétil ou alcançar diagnóstico preciso em casos de dor, alteração da forma do pênis ou suspeita de lesão.
- Ultrassonografia de testículos: Esclarece dúvidas sobre nódulos, varicocele, dor ou aumento no volume testicular, associadas à produção de espermatozoides e testosterona.
- Ultrassonografia da próstata via abdominal ou transretal: Fundamental em homens acima dos 40 anos, investiga hiperplasia, nódulos ou inflamação e contribui indiretamente para saúde sexual ao prevenir sintomas urinários que prejudicam a vida íntima. Falo detalhadamente sobre o cuidado com a próstata neste guia prático da próstata.
Nunca ignore dor persistente, deformidade, perda de sensibilidade ou alterações no couro cabeludo do pênis: exames de imagem muitas vezes salvam relações e autoconfiança.
Vale citar que muitos homens não procuram esses exames por medo de desconforto ou vergonha. Na minha experiência, o preparo é simples e o exame é rápido, sem dor, e pode transformar o diagnóstico – prevenindo situações mais delicadas no futuro.
Exame de imagem revela o que o corpo não consegue dizer em palavras.
Periodicidade dos exames: quando e com que frequência repetir?
Uma dúvida clássica! “Doutor, de quanto em quanto tempo devo refazer esses exames?” Não existe resposta única, mas vou me arriscar em uma orientação geral, algo que aplico aos pacientes do Site Dr. Guilherme Braga e que sempre ressalto: a periodicidade depende do histórico, idade, sintomas relatados e fatores de risco.
- A partir dos 20 anos: Testes para ISTs anuais (quem tem múltiplos parceiros deve aumentar a frequência).
- A partir dos 30 anos: Hemograma, glicemia, perfil lipídico e renal, função hepática – pelo menos uma vez por ano.
- Acima dos 40 anos: Adicionar exames hormonais (testosterona, LH, FSH, SHBG, prolactina), além de ultrassonografia da próstata e, se indicado, peniana. Anual ou conforme sintomas e histórico.
- Sintomas como perda persistente de libido, ejaculação precoce, disfunção erétil, dor genital ou urinária: Investigar imediatamente, independentemente da idade.
Não deixe para buscar exames só quando aparecer sintoma. Prevenção cria liberdade para aproveitar todos os aspectos da sexualidade sem medo. Recomendo este conteúdo com dicas práticas para melhorar a saúde sexual, que complementa bastante o que discuto aqui.

Como cada exame contribui para prevenção de problemas?
Esta é a parte que considero mais relevante do texto: fazer o exame certo permite identificar e tratar precocemente condições que, no futuro, se transformariam em bloqueios psicológicos, relacionamentos estremecidos e perda irreversível de autoconfiança sexual.
Veja, por exemplo:
- Controlar a glicemia reduz a progressão das lesões vasculares do pênis, um dos fatores mais comuns para disfunção erétil após os 40 anos.
- Detectar alterações hormonais possibilita reposição ou estímulo hormonal antes de danos definitivos (leia mais em como tratar baixa testosterona).
- Testar para ISTs preserva fertilidade, protege o parceiro e evita consequências imunológicas sérias.
- Identificar placas fibrosas via ultrassom peniano permite tratamento precoce de curvaturas, ampliando as chances de recuperação plena.
- Consultar exames de próstata a tempo previne cirurgias, sintomas urinários desagradáveis e até mesmo complicações com disfunção erétil (saiba mais em orientações para próstata).
No Site Dr. Guilherme Braga, acredito em olhar para o quadro completo, não apenas para um número isolado no exame. O diferencial está na coragem de buscar o diagnóstico antes que ele se torne uma realidade difícil de reverter. Aqui, além da solicitação do exame, também garanto o caminho do pós-exame: orientação, estratégias de tratamento (inclusive com inovações como injeções intracavernosas ou próteses penianas, para casos específicos), acompanhamento psicológico e mudança de hábitos.

Saúde sexual: um olhar preventivo e individualizado faz diferença
Ao longo dos anos, percebi que o principal vilão é a ideia de que cuidar da saúde sexual só se aplica a quem já tem sintomas. Não posso concordar. Muitas vezes o paciente chega para mim tarde, com angústia acumulada, por acreditar que “era só coisa da cabeça”.
Exames regulares mudam a história da saúde sexual masculina, favorecendo autoconhecimento, melhorando autoestima, ampliando o diálogo entre o homem, seu médico e seu parceiro sexual.
Reforço que, em comparação a outras clínicas, o Site Dr. Guilherme Braga reúne uma abordagem realmente acolhedora, focada na sua intimidade, respeitando sua individualidade, incluindo exames inovadores e acompanhamento humanizado – nada de consultas rápidas com roteiro padrão.
Se você sente dúvidas sobre o que pedir, com que frequência ou como interpretar os resultados, não hesite em buscar orientação. Invista em você e perceba que saúde sexual se constrói, não se recupera “do nada”.
Agende um atendimento personalizado, tire seus questionamentos e sinta a diferença de ser cuidado de verdade por quem entende e respeita seu momento de vida. Descubra no Site Dr. Guilherme Braga o melhor caminho para autoconfiança e qualidade de vida, com ciência, carinho e sigilo.
Perguntas frequentes sobre exames para saúde sexual masculina
Quais exames ajudam na saúde sexual?
Os principais exames que ajudam na avaliação da saúde sexual masculina são:
- Exames laboratoriais: Hemograma, glicemia, função renal, perfil lipídico, função hepática e exame de urina.
- Exames hormonais: Testosterona total e livre, SHBG, LH, FSH, prolactina e estradiol.
- Testes para ISTs: HIV, sífilis, hepatites B e C, clamídia e gonorreia.
- Exames de imagem: Ultrassonografia peniana com Doppler, testicular e de próstata.
Cada um avalia um aspecto específico que pode impactar o desempenho e a qualidade da vida sexual.
Quando devo fazer esses exames?
A frequência depende da idade, histórico e fatores de risco. Em geral, indico:
- A partir dos 20 anos: exames para ISTs anuais, especialmente se houver múltiplos parceiros ou relações sem preservativo.
- A partir dos 30 anos: check-up laboratorial anual (sangue, urina, função renal e lipídica).
- Acima de 40 anos: adicionar exames hormonais e de imagem.
- Presença de sintomas (dificuldade de ereção, queda de libido, dor, alterações urinárias): investigar imediatamente.
Onde encontrar exames para saúde sexual?
Os exames estão disponíveis em laboratórios de análises clínicas, clínicas de urologia e centros especializados em saúde do homem. No Site Dr. Guilherme Braga, ofereço não só a solicitação dos exames, mas também a interpretação e acompanhamento pós-resultado, o que raramente encontro em concorrentes. O diferencial está no cuidado contínuo e humano, com foco na sua intimidade e qualidade de vida.
Quanto custam exames de saúde sexual?
Os valores variam bastante conforme a região, laboratório e plano de saúde. Exames simples (hemograma, glicemia, testes rápidos para ISTs) costumam ter preço acessível. Já exames hormonais e ultrassonografia peniana têm valor intermediário, mas consigo indicar locais onde o custo é compatível com a necessidade. Investir nesses exames é pequeno diante do benefício para a autoestima e saúde.
Exames de sangue são suficientes para avaliar?
Exames de sangue são fundamentais, mas não bastam para diagnóstico completo. Muitas condições exigem exame físico, ultrassonografia peniana ou testicular e até avaliação psicológica para entender o contexto do sintoma. Uma abordagem completa avalia laboratorial, hormonal, infeccioso e anatômico. No Site Dr. Guilherme Braga, oriento buscar sempre essa avaliação global, o que amplia as chances de identificar e tratar o problema corretamente.
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