Libido baixa: 5 perguntas para identificar causas silenciosas

Libido baixa: 5 perguntas para identificar causas silenciosas
Se você já se pegou pensando “por que minha vontade de ter relações diminuiu?”, saiba que não está sozinho. Eu costumo receber muitos relatos assim. A baixa do desejo sexual, também chamada popularmente de “libido baixa”, mexe não apenas com o corpo, mas com a autoestima, relacionamentos e sensação de bem-estar. O que pouca gente percebe é que, muitas vezes, essa queda ocorre de forma discreta, silenciosa, por fatores bem além do físico.
E foi justamente ouvindo histórias de pacientes – homens e mulheres – que resolvi escrever este artigo. A ideia é bem prática: mostrar as perguntas que você pode (e precisa) se fazer para entender se a libido está mesmo diferente e, se sim, por quê. Ao longo do texto, trago insights de estudos recentes, dados de pesquisas nacionais e, claro, experiências que fazem parte da rotina no consultório do projeto Dr. Guilherme Braga. O objetivo é te dar clareza para enxergar o que pode estar te afetando – e, se for o caso, guiá-lo a procurar ajuda especializada.
Sintomas silenciosos podem esconder causas profundas.
Por que perguntar é o primeiro passo?
Eu sempre falo: fazer as perguntas certas abre portas. Muitas pessoas não sabem o que procurar ou nem imaginam o que pode levar a baixa libido. Autoconhecimento é parte do processo de tratamento.
Em minha experiência, dividir o tema em perguntas-chave ajuda a separar possíveis causas, evitando que alguém atribua tudo ao estresse, aos hormônios ou ao relacionamento, por exemplo.
Essas perguntas abrangem quatro pilares:
- Aspectos emocionais
- Aspectos físicos
- Hormônios e saúde reprodutiva
- Estilo de vida
Em algum momento, complementarei com sinais de alerta para buscar um especialista, principalmente se você perceber que não consegue mudar a situação sozinho.

A primeira pergunta: Tenho perdido interesse sexual sem motivo aparente?
Talvez pareça óbvio, mas, muitas vezes, a queda de libido é tão gradual que passa despercebida. Muita gente só percebe quando há impacto direto na relação afetiva. Se você sente falta de desejo sem um motivo concreto (mudança de rotina, cansaço extremo, brigas, etc.), vale um olhar atento.
Por que é importante observar o interesse sexual?
O desejo sexual oscila ao longo da vida, mas uma queda persistente sinaliza que algo mudou. Isso não precisa ser encarado como falha. O problema é quando o desinteresse se fixa, trazendo incômodo ou afetando o bem-estar.
Dei início à minha investigação, certa vez, por achar que era apenas o ritmo da rotina, mas, ao aprofundar, vi o quanto fatores emocionais silenciosos conduziam o processo. Pode ser uma resposta do corpo a níveis prolongados de estresse, ansiedade, quadros depressivos ou até situações mal resolvidas na relação.
- Sentiu menos disposição ao longo dos meses?
- Não pensa em sexo ou evita situações que poderiam gerar intimidade?
- Perdeu aquela espontaneidade de antes?
Esses detalhes, se contínuos, merecem atenção. Muitas mulheres relatam isso ao procurar o serviço, conforme mostra o levantamento do Ambulatório da Sexualidade do Hospital das Clínicas da FMUSP, apontando 65% das pacientes se queixando de falta de libido. E, sim, os homens também enfrentam o problema, mas muitas vezes falam disso só depois que a disfunção se consolida, como relatado pela Revista da Associação Médica Brasileira que indica prevalência alta de disfunção erétil entre os brasileiros.
Segunda pergunta: Estressores emocionais ou psicológicos recentes me afetaram?
Se há algo que percebo rotineiramente no consultório, é a influência da mente no desejo sexual. Estresse, ansiedade, sobrecarga, frustrações profissionais, luto, mudanças familiares… Isso tudo pesa.
As mulheres, em especial, relatam situações de sobrecarga, multipapel e cobranças sociais. Os homens, por outro lado, muitas vezes focam no desempenho e se esquecem dos fatores emocionais como possível causa.
Emoção e libido: dois lados do mesmo corpo.
Quais sinais me mostram que o emocional pode estar afetando a libido?
- Dificuldade de relaxar durante o dia ou chegar à noite sem preocupações?
- Sintomas de ansiedade ou tristeza que surgiram perto da queda do desejo?
- Relacionamentos com discussões frequentes ou sensação de solidão?
- Histórico de depressão, pânico ou episódios depressivos?
Essas perguntas fazem sentido porque, como mostrou uma revisão integrativa sobre desejo sexual em mulheres brasileiras, aspectos psicológicos e socioculturais, como pressão, conflitos internos e baixa autoestima, estão intimamente ligados à insatisfação sexual.
No momento em que percebo que o emocional pode influenciar, insisto: conversar com um profissional, seja psicólogo ou médico urologista/andrologista, faz diferença. No projeto Site Dr. Guilherme Braga, conduzimos uma avaliação que olha o quadro completo. Nosso diferencial está na abordagem humanizada e multidisciplinar, onde muitos centros concorrentes ignoram a escuta atenta do paciente, apostando apenas em exames rápidos ou medicamentos sem investigar fundo o histórico emocional.
Terceira pergunta: Sinto sintomas físicos associados à baixa libido?
Outro ponto importante, muitas vezes negligenciado nos primeiros atendimentos, é a conexão de sintomas físicos com o desejo sexual. Dores, fadiga crônica, ganho ou perda de peso, insônia ou doenças crônicas (hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e depressão) podem atuar de modo sutil.
Lembro de um paciente que relatava cansaço e desânimo há meses, sem entender o motivo. Ao investigar com exames, ficou claro que uma anemia estava por trás não só da fadiga, mas também da queda de libido.

Sintomas físicos que sugerem alerta
- Cansaço exagerado, mesmo após descanso
- Queda do rendimento no exercício
- Perda ou ganho de peso rápido e inexplicável
- Dores crônicas, principalmente na região pélvica
- Doenças crônicas de longo prazo (diabetes, pressão alta, depressão, etc.)
Sintomas assim podem ser pistas para doenças metabólicas, hormonais ou até sequelas de uso de medicamentos. Aliás, já escrevi sobre os efeitos colaterais de medicamentos usados em disfunção erétil; vale a leitura se isso faz parte do seu quadro.
No site do projeto Dr. Guilherme Braga, um dos diferenciais é o cuidado minucioso na investigação de condições orgânicas, evitando que sintomas relevantes passem batidos em consultas superficiais.
Quarta pergunta: Meus hormônios estão equilibrados?
Muitos chegam no consultório querendo logo um exame de testosterona. A preocupação faz algum sentido: alterações hormonais, tanto em homens quanto em mulheres, influenciam diretamente no desejo sexual.
No entanto, hormonios não são protagonistas únicos dessa história. É preciso avaliar também outros hormônios, como estrogênio e prolactina, além do impacto de medicamentos e da própria saúde da tireoide.
Como saber se meu quadro pode ser hormonal?
Alguns sinais clássicos alertam para um possível desequilíbrio:
- Queda do desejo acompanhada de alterações físicas (disfunção erétil, secura vaginal, alterações menstruais, sudorese, calores)
- Mudança de pelos corporais, fragilidade muscular ou óssea
- Apatia, depressão ou alterações bruscas de humor
Costumo orientar pacientes sobre o tratamento da baixa testosterona em homens – tema que, aliás, é frequentemente tratado de forma superficial por algumas clínicas. Busque sempre uma avaliação personalizada, pois apenas um profissional experiente poderá interpretar exames e determinar se seu caso realmente depende de reposição hormonal – ou se outros fatores têm maior peso.
Entre as mulheres, a menopausa é frequentemente apontada como culpada, mas é só uma parte do quadro. O mesmo ocorre na andropausa, nos homens.
Quinta pergunta: Como está meu estilo de vida?
Mudei o ritmo várias vezes – estudando, trabalhando, mudando de cidade. E aprendi: alimentação, sono e movimento físico afetam mais do que parece. Pessoas sedentárias, com noites ruins de sono, alimentação inflamatória ou excesso de álcool encontram, cedo ou tarde, impactos diretos na disposição sexual.

Estilo de vida: perguntas básicas que fazem sentido
- Quanto tempo durmo por noite? O sono tem qualidade?
- Consumo regularmente bebida alcoólica, cigarro ou outras substâncias?
- Meu dia a dia é sedentário ou faço algum exercício?
- Minha alimentação está equilibrada ou é baseada em ultraprocessados?
- Sou exposto a estresse no trabalho ou em casa?
Essas perguntas contribuem para uma visão completa, já que dados da PNS/IBGE mostram que fatores socioeconômicos, educacionais e de acesso à saúde também têm papel relevante na saúde sexual. E, como sempre, o nosso projeto se aprofunda em examinar esses detalhes com você, promovendo orientações realmente personalizadas – sem fórmulas prontas, como vejo em certos concorrentes.
Cito ainda que temas como masturbação saudável e autocuidado já foram abordados no nosso artigo sobre masturbação e saúde sexual masculina. O conteúdo pode ajudar a quebrar tabus e repensar hábitos ligados ao prazer individual.
Quando procurar um especialista?
Se, mesmo após repensar todos esses tópicos, a situação não melhora, há sofrimento ou forte impacto negativo na qualidade de vida, chegou o momento.
Não sofra sem buscar orientação.
Outros sinais de alerta:
- Queda de libido persistente, com prejuízo para relacionamentos ou autoestima
- Dificuldade para identificar possíveis causas
- Quadros associados como dor, disfunção erétil ou ausência de orgasmo
- Doenças crônicas sem controle
Evite receitas prontas da internet ou fórmulas milagrosas que prometem solução rápida. Concorrentes, por vezes, apostam em publicidade impressionante, mas poucos realmente investem em investigação aprofundada. No projeto Dr. Guilherme Braga, prezamos pelo acolhimento, abordagem integrativa e respeito ao ritmo de cada paciente.

Outras dúvidas comuns: o que perguntar ao especialista?
Na consulta com um médico especialista em saúde sexual (urologista, andrologista ou ginecologista), liste suas principais dúvidas. Isso permite um diálogo mais assertivo e ajuda o profissional a entender se há questões específicas a investigar, inclusive, como já expliquei, casos ligados a reposição hormonal ou fatores emocionais crônicos.
Dicas práticas para reverter a baixa de libido
Revendo tudo o que partilhei até aqui, notei padrões importantes. Por isso, quero fechar com dicas baseadas em experiências reais e ensino diário no projeto Dr. Guilherme Braga:
- Não minimize sintomas emocionais. Muitas vezes, a terapia é tão ou mais importante do que medicamentos.
- Avalie como está sua rotina: sono, alimentação, exercício e lazer contam bastante.
- Se tomar medicamentos contínuos, verifique sempre os efeitos adversos e converse com o médico.
- Busque informações confiáveis, com profissionais qualificados.
- Lembre-se: baixa de libido não é fraqueza, e sim um alerta do corpo e da mente.
Gostaria de indicar também a leitura do artigo sobre dicas práticas para melhorar a saúde sexual, que pode servir de norte para pequenos ajustes diários.
É possível retomar o prazer e o desejo.
Conclusão
O autoconhecimento é uma das armas mais potentes para cuidar da libido e da qualidade de vida sexual. Se você se reconheceu nas perguntas e sinais descritos ao longo deste texto, não hesite em procurar orientação. Identificar causas silenciosas de queda de desejo é o primeiro passo para recuperar o bem-estar consigo mesmo e com a pessoa que você ama.
No projeto Dr. Guilherme Braga, acredito e pratico esse olhar individualizado, porque cada pessoa traz consigo uma história única. Da investigação profunda às orientações práticas, nosso objetivo é ajudar você a viver uma sexualidade saudável e prazerosa, sem tabus nem julgamentos.
Está com dúvidas ainda? Entre em contato, faça sua avaliação, conheça os conteúdos exclusivos do site e dê este passo para cuidar de si.
Perguntas frequentes sobre libido baixa
O que causa libido baixa nas mulheres?
Diversos fatores podem causar baixa libido em mulheres, incluindo desequilíbrios hormonais (como menopausa ou alterações na tireoide), problemas emocionais (ansiedade, depressão), estresse, excesso de afazeres, conflitos no relacionamento ou mesmo uso de certos medicamentos. Estudos do levantamento do Ambulatório da Sexualidade do Hospital das Clínicas da FMUSP mostram que motivos emocionais e psicológicos ocupam lugar central nessas queixas femininas.Além disso, questões socioculturais e uma educação sexual limitante colaboram para o problema. Busque avaliação especializada se identificar queda persistente do desejo.
Como saber se minha libido está baixa?
Sinais clássicos são a falta de interesse em sexo ou masturbação, a ausência de fantasias sexuais, a evitação de contato íntimo e o incômodo causado pela própria perda de vontade. Em alguns casos, a baixa de libido é percebida quando há impacto direto no relacionamento ou na autoestima. Comparar o desejo atual com períodos anteriores é uma forma de identificar mudanças.
Quais exames ajudam a identificar baixa libido?
Os exames podem incluir dosagem hormonal (testosterona, estrogênio, prolactina, TSH, LH, FSH), exames metabólicos (glicemia, colesterol), além de investigação de doenças crônicas. Dependendo do histórico, exames de imagem (ultrassom pélvico, por exemplo) ou análises específicas podem ser solicitados. A avaliação inicial, porém, é sempre clínica, com base em entrevista detalhada e análise de sintomas.
Existe tratamento para aumentar a libido?
Sim, o tratamento depende da causa identificada. Pode envolver terapia sexual, psicoterapia, alterações no estilo de vida, uso de medicamentos ou reposição hormonal, quando necessária. Em nosso projeto, priorizamos abordagens integrativas, combinando recursos farmacológicos, orientação de hábitos saudáveis e sessões terapêuticas, evitando receitas prontas e fórmulas mágicas.
Estresse pode diminuir a libido sexual?
Sim, o estresse é um dos maiores inimigos do desejo sexual. Ele aumenta a produção de cortisol, hormônio que interfere diretamente nos mecanismos do prazer e na disponibilidade mental para o sexo. Além disso, o estresse afeta a qualidade do sono, piora o humor e pode desencadear quadros ansiosos ou depressivos, todos ligados à baixa de libido.
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